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sexta-feira, 23 de setembro de 2011


E aí pessoal? Aqui estamos com a nossa terceira postagem! Bom, depois de falarmos sobre os segmentos industriais do nosso Estado, e seguida sobre o ciclo de produção, esperávamos algo como a descrição do processo de exportação. Mas nada disso, o Desafio do Conhecimento 2.0 nos propôs a realização de um trabalho bem diferente e de alto interesse aos jovens.
Sabe aquele momento em que você entra para o ensino médio? A responsabilidade não começa a pesar mais? Então pessoal, é nessa fase que nossas cabeças ficam cheias de interrogações, incertezas e preocupações.
É nesse período ainda, que sentimos uma necessidade de termos nossa própria renda, claro, nada que seja capaz de nos tornar independentes, mas que possa satisfazer alguns dos nossos ditos "desejos de jovem". Mas além disso, empenhamo-nos e batalhamos para estarmos bem preparados para prestar o vestibular e consequentemente adentrar à uma universidade.
Universidade? Mas o que eu vou cursar? Como vou saber a minha vocação? Quem vai me ajudar? Meus professores vão me orientar? Preciso recorrer à psicologia? Devo visar apenas o retorno financeiro da profissão?
Vai dizer que não passou ou está passando por este questionário? Ou então, ainda passará. Nós mesmos, no segundo ano do ensino médio estamos passando por situação parecida, mas acreditamos que mais adiante estas dúvidas irão sendo esclarecidas. Positivo, ou não, conversamos com alguns alunos do terceiro ano do São Vicente, que estão prestes a ir para a graduação, e as dúvidas são iguais, embora muitos já afirmem com precisão o curso que pretendem seguir, outros estão com muitas dúvidas e indecisões "martelando" na cabeça. Dá uma olhadinha em alguns depoimentos:


Já a vice-presidente do Grêmio Estudantil Guerreiros São Vicente, Thaís Heck afirma a sua indecisão quanto ao futuro profissional, veja:

Thaís, você é concluinte do terceiro ano do ensino médio, está prestes a entrar em uma universidade, já decidiu o que vai cursar?

Ainda não, é um momento e uma decisão muito difícil, mas tenho em vista fazer algo relacionado à área das ciências matemáticas.

Faltam três meses para a conclusão do ensino médio, você acredita que até lá estará decidida sobre o curso?

Penso que não, pois no início do ano letivo eu estava decidida a fazer um curso e desde então estou mudando frequentemente minha concepção. Sempre estive certa de fazer faculdade de arquitetura, porém, o teste vocacional apontou para a área da matemática, de estatísticas.

Você acredita que a escola está auxiliando os jovens nas suas escolhas profissionais?

Acredito que em partes sim, porém somos bastante confundidos com as sugestões dos professores, pois cada um nos indica uma área de atuação diferente.

Bom, você falou do teste vocacional feito na escola, você acredita que ele vá interferir na sua escolha?

Sim, com certeza, à partir dele comecei a repensar sobre o meu futuro profissional.


Vamos lá pessoal, nós da equipe atualizados e antenados preparamos um conteúdo que poderá ajudar você em sua escolha...

Vejam que da hora, desta vez, conseguimos autorização de entrada na Seara Marfrig, e lá, conversamos com Valicir Melchiors Trebien, psicóloga com forte vivencia em processos e gestão de pessoas, professora de graduação e pós graduação, que nos esclareceu diversos pontos que figuram entre as dúvidas da galera que está para se formar no ensino médio. Dá uma olhada no conteúdo...

O que é a orientação profissional?

Equipe Atualizados e Antenados com a psicóloga Valicir Trebien
Bom, orientação profissional é um trabalho normalmente feito com os jovens, e não necessariamente apenas com jovens, para que possamos ajudá-los na sua escolha profissional, tendo em vista que este é normalmente, um momento de bastante angústia, dúvidas, existem muitas possibilidades, o mercado de trabalho é extremamente amplo, e inclusive com novas demandas surgindo, algumas profissões deixando de existir e outras surgindo, ou ainda as formas de trabalho em algumas profissões estão sendo alteradas radicalmente. E o jovem, ao chegar na idade entre 16 e 20 anos, ele está tendo que fazer opções, e estas opções, não necessariamente são apenas cursos universitários, podem ser cursos técnicos, ou então direcionadores de carreira. E isso, normalmente não é uma escolha fácil, pois a mídia influencia bastante, os meios de comunicação, a família também tem grande influência, os amigos, também os colegas. Mas além disso, é fundamental que o jovem tenha uma ciência das suas habilidades, daquilo que ele tem mais aptidão, daquilo que possui mais facilidade, e que foi sendo construído ao longo de sua história, que também está bastante ancorado em relação a aquilo que nasceu com ele, é por isso que se usa o termo "vocação", que na origem da palavra significa "chamado de Deus". Isto, no sentido daquilo que foi proposto pela vida, em relação ao dom da pessoa, por exemplo, se a pessoa tem uma facilidade em se relacionar, em fazer amigos, e opta por um emprego no qual ficará o dia todo sozinha, dentro de quatro paredes, a tendência desta pessoa se realizar profissionalmente, ser feliz no seu trabalho, é muito pequena, pois aquilo que é seu dom, que lhe faz bem, não está sendo usado no seu dia-a-dia profissional. Ouço muitas pessoas falando, e também concordo que passamos as melhores horas do nosso dia em função do nosso trabalho, então se o jovem escolher uma profissão por influência, por motivos financeiros, opinião dos amigos, e não fazer o que gosta, a tendência é de que não consiga se realizar profissionalmente, levando uma vida, em partes infeliz.

Na hora de optar pela profissão, você acredita então que o jovem deva visar somente o seu bem estar, ou o retorno financeiro?

Entendo que as duas situações sejam importantes, mas acredito que em primeiro lugar ele deva buscar aquilo que lhe faz feliz, pois o retorno financeiro, ele vem, porque se a pessoa escolher uma profissão apenas pelo retorno financeiro, o retorno também não virá. Uma pessoa que não gosta do que faz dificilmente será reconhecida, dificilmente será um profissional desejado no mercado de trabalho, pois não gostando do que faz a pessoa tende a fazer mal o que faz. E uma pessoa quando gosta do que faz, ela tende a fazer melhor aquilo que ela faz, uma pessoa só consegue ser criativa no seu trabalho se ela gosta, isto também é visível na vida. Certamente, nas matérias que vocês mais gostam vocês são criativos, conseguem compreender melhor, querem estudar mais, querem conhecer mais, porque vocês amam essas disciplinas. Porque gostando de algo, você é capaz de criar à mais, e não gostando, faz-se apenas o básico. E assim, uma pessoa que escolhe a profissão apenas pelo financeiro, ela vai fazer apenas o básico, e posso dizer que o mercado tem muitos profissionais, e uma pessoa que faz o básico, não é reconhecida pelo mercado, correndo assim, um grande risco de não obter nem o retorno financeiro, pois possivelmente, será substituída por uma pessoa que goste de fazer aquilo, que seja criativa e consiga fazer algo a mais do que apenas o básico. Então assim, em primeiro lugar a pessoa deve aliar as suas habilidades, as sua potencialidade, aquilo que ela gosta, aquilo que sabe fazer bem e depois disso visar a remuneração, pois existem profissionais muito bem remunerados em todas as áreas, porém, algumas conquistam um espaço diferente, pelas habilidades demonstradas pelas atitudes tomadas, seu comportamento.

Bom Valicir, nós estamos cursando o segundo ano do ensino médio, e já nos preocupamos com o nosso futuro profissional, porém as opiniões e as escolhas vão mudando frequentemente. Fizemos diversos testes vocacionais online, porém, eles resultam em uma listagem enorme de possíveis áreas de atuação. Conversamos com alunos que irão se formar neste ano e ainda não visam alguma carreira para o futuro. Como os jovens devem agir diante desta situação?


Acredito que essas dúvidas, essa percepção, esse sentimento,  não sejam algo nada fora do comum. Então, um jovem que está neste período, mudar de pensamento em alguns meses, visando os benefícios de diversas profissões, isso é muito normal. É claro que, vai chegar o momento em que ele terá que tomar uma decisão. Vocês me dizem que estão na segunda série, este ainda não é o ano da decisão, e não quero dizer que a terceira série obrigue o jovem a tomar esta decisão, claro que o bom seria decidir-se ao concluir o ensino médio, pois é uma sequência natural. Eu já fui jovem, e realmente é um período pelo qual eu já passei, e isso era algo me angustiava muito, muito, muito, então assim, o que fazer, ir pra lá ou pra cá? Eu estava com duas opções, que aparentemente são até antagônicas, não estou falando de psicologia e pedagogia, eu falo de psicologia e arquitetura. Então, é algo bastante natural, e inclusive depois de ir para uma faculdade ainda pode haver um período de alguns semestres ou até mesmo mais de um ano, em que pode-se avaliar se a escolha feita é realmente a certa. Mas chegará o momento em que a pessoa será obrigada a tomar uma decisão. E não quer dizer que a pessoa só será feliz em uma profissão, dependendo das suas habilidades, das suas potencialidades, ela pode ter uma condição de se dar bem, de obter sucesso em mais de uma profissão, mas ela terá que optar.
Trabalhando com a orientação profissional, já peguei a situação de um aluno que era excelente, o dito "alunos nota 10", que foi fazer o vestibular de medicina pra testar sua capacidade, pois pra comprovar ser um aluno nota 10, nada melhor que passar em um vestibular da URGS. E para o seu azar, ele passou, é claro, isso é um orgulho para a família, mas ele não gostava do curso, ele odiava medicina, apenas estava lá por consequência de ter testado a sua capacidade. E depois de um determinado tempo ele se deu conta de que aquela não era a habilidade natural dele, tomou então uma decisão dura, mas abandonou o curso de medicina. É claro que isso é algo muito difícil para a situação familiar, pois haviam-se construído castelos sobre o jovem, mas estes castelos posteriormente serão reconstruídos, talvez não na mesma proporção daqueles construídos na fantasia da família até então.
Eu sempre digo para os jovens que a vida não é um parque de diversões, a vida real não é um reallity show, e realmente há decisões importantes a serem tomadas, pois é disso que as pessoas vão buscar o seu sustento, a sua realização pessoal, a sua realização profissional. É à partir disso que elas vão criar sua identidade. Portanto este momento é de extrema importância e é muito normal que venha acompanhado de muita angústia.
Quando um jovem vem e me fala que está muito angustiado eu fico triste e, ao mesmo tempo feliz. Triste pelo fato do sentimento dele, e feliz por ver que ele realmente está preocupado e sabe que esta decisão é muito importante, que isso vai levar ele por muitos anos da sua vida.
Cada vez mais, devido ao aumento da expectativa de vida, acontece que as pessoas, ao longo da vida, tenham duas profissões, e isso é algo que já estamos começando a perceber. Pessoas que se aposentam com 45-50 anos e estão cheias de energia, de saúde, e recorrem a auxilio para pensar em uma segunda carreira, ou então, apenas uma segunda forma de trabalho.

Como profissional, qual é o seu método de instrução para o jovem?

Eu trabalho de várias maneiras, o teste, por exemplo, ele é uma fotografia, se nós formos tirar uma foto e fizermos uma cara feia, obviamente vamos aparecer com uma cara feia na fotografia. Por isso, se o jovem fizer um teste em um dia que não está de bem consigo, esse astral irá influenciar naquele teste, mas claro que o teste não irá gerar resultados totalmente opostos, se feito por mais de uma vez.
Eu trabalho baseada em entrevista no sentido de construção de história, ouvindo a opinião do jovem, que geralmente já vem com algum curso em mente, algo que lhe agrada, pois ideias sempre tem, mas aí precisamos analisar o porquê dessa preferência, o porquê do gosto por determinada profissão. Ainda, busco conversar com pessoas próximas para ver como elas veem as ideias daquele jovem, as qualidades que estas pessoas atribuem ao jovem, os defeitos, o que ele possivelmente goste de fazer, o que irrita aquele jovem.
Trabalho também com o teste de avaliação de maturidade profissional, em que nível de maturidade a pessoa se encontra, pois nenhum jovem de 16 anos, por exemplo, é obrigado a ter um nível de maturidade que o leve a ter certeza do que quer. Quanto menor a maturidade, maior é a chance de esta escolha ainda não estar madura o suficiente. Depois disso, vem as tarefas vocacionais, que visam identificar as habilidades do jovem, se a pessoa realmente possui uma mente mais matemática, mais lógica, ou então uma mente mais subjetiva, funciona emocionalmente de forma mais holística, ou então ele é mais focado, e isso vai apontar as áreas de maior habilidade, que são testes como vocês já citaram os testes da internet, que mostram para quais caminhos o jovem tem maior habilidade.
E aí, chegando nisso, a pessoa adquire um olhar mais lógico, por exemplo, o jovem que diz que ama matemática, ele está apontando uma mentalidade mais lógica, eu amo história, eu amo geografia, que está falando de uma outra habilidade, minha paixão é educação física, artes, isto fala de outra habilidade. E normalmente, os interesses possuem uma linha bastante próxima entre si. Por exemplo, uma pessoa com uma mentalidade mais lógica, normalmente terá direcionadores para uma profissão mais lógica.
Depois disso é preciso trabalharmos com a escolha do curso, engenharia x, ou engenharia y, por exemplo. Aí  normalmente são marcadas entrevistas com profissionais da área, com um roteiro, como é determinada profissão, como é o curso, como está o mercado de trabalho, quanto normalmente ganha, quais são os pontos positivos, pontos negativos, como foi o início da carreira desse profissional. E após a entrevista com esses dois ou três tipos de profissionais, das áreas de dúvida, o jovem consegue tomar uma decisão.
Aí iniciamos um outro roteiro dirigido, sobre aonde tem este curso, quanto custa este curso, a duração, as disciplinas, as habilidades necessárias para fazer este curso, se ele tem financiamento ou não, quanto custa a instalação na localidade que há o curso. Então, neste momento, estaremos focando os estudos no desenvolvimento desse curso.
Após todo este processo, o jovem toma uma decisão, e novamente aplicamos o teste de maturidade para avaliar a progressão deste jovem durante o processo de escolha do curso. E é então que se encerra o processo, e eu torço muito pelo futuro profissional daquele jovem.

Retornando à questão da aplicação do teste vocacional, em nossa escola também é aplicado um teste vocacional aos jovens, assim que adentram à terceira série do ensino médio. Percebemos que muitos destes formandos, deixam-se levar apenas pelos resultados deste teste. Você acredita que estes testes feitos no ambiente escolar possam ser levados à risca para a escolha profissional?

Com certeza, os bons testes vocacionais possuem algumas verdades e são interessantes, mas o importante é ter o cuidado para que se consiga entender isso. Porque pode acontecer de resultar na área da saúde, por exemplo, e a pessoa dizer que nunca pensou em atuar nessa área. Digo que o teste sempre tem a sua verdade, mas temos que tomar cuidado para não tomá-lo como a única verdade, pois ele pode trazer distorções. Se o jovem já pensava na área da saúde e no teste for apontada  área da saúde, é algo mais simples, mas se eu nunca pensei em atuar na área da saúde e o teste me indica a área da saúde, aí pode estar sendo criada uma confusão, então é necessário que o jovem reflita e tente entender o porquê deste resultado. 
Ainda falando do teste, eu acredito que sozinho ele seja pobre, é preciso assimilar o resultado do teste com a história da pessoa. Porém, volto a afirmar, o teste vocacional tem sim a sua veracidade.

Bom pessoal, acreditamos que as palavras da Valicir valiam mais do que qualquer outro conteúdo teórico que possamos descrever aqui. Foi muito interessante conversarmos com esta profissional, pois esclarecemos muitas de nossas dúvidas, conseguimos compreender que o momento no qual vivemos não necessita de tantas preocupações e acima de tudo, não exige grandes decisões.

Folheto de trabalho da psicóloga Valicir. Com esta profissional as dúvidas desaparecem. (Dê um clique para aumentar a imagem)
Interessado no trabalho da psicóloga? Dá uma olhadinha no facebook administrado por ela, onde  há um vasto conteúdo de auxilio aos jovens: Direção, desenvolvimento e carreira.





Conversamos com a orientadora educacional da nossa escola, Aliane Saldanha para entendermos como ocorre este processo de auxilio aos jovens para a escolha da carreira a seguir.
"EM 1993 prestei concurso para atuar na orientação profissional, à partir de então trabalhei em escolas assessorando, formando o que então era chamado de tripé, que é, direção, orientação, administração, e a nossa escola ela sempre teve somente a parte de direção e orientação.
Atuo desde 1995 com o atendimento ao aluno, a parte vocacional, profissional. Porém, à partir de 2005 o Estado "cortou" a nomenclatura da orientação educacional, passando então a termos, direção, assessoria de direção, assistência técnica pedagógica. O orientador necessitava de formação específica, já o assistente técnico pedagógico não, qualquer curso superior já o qualifica, é claro que o salário do assistente veio em menor quantidade.
O trabalho do orientador é diretamente com o aluno, assessorar o aluno, integrá-lo na escola. Desta forma, aqui na escola, o que nós fazemos em relação à orientação profissional do jovem, é conversar com ele, e realizar o teste vocacional, que sempre é aplicado quando o aluno está no terceiro ano do ensino médio.
O teste vocacional, consiste em 256 alternativas, sendo que estão agrupadas em duplas, destas duplas o aluno deve selecionar apenas uma opção. Após o jovem concluir o preenchimento do teste, eu o chamo aqui e faço com ele a elaboração do gráfico que demonstra as suas aptidões, todas as áreas que apontarem uma aptidão acima de 50%, são áreas nas quais o jovem pode atuar."
Neste clima vocacional, tivemos acesso ao material fornecido pela escola para o teste vocacional com os alunos, sendo que, obtivemos autorização da orientadora educacional para realizarmos-no.  Fomos orientados a realizar o teste no período matutino, pois ele exige uma imensa tranquilidade por parte do jovem. Realizamos-no na biblioteca da nossa escola, assinalando com calma as alternativas. O teste levou cerca de uma hora para cada integrante da equipe. Após termos preenchido todo o formulário retornamos à sala da orientadora, onde acompanhamos a realização da contagem e posterior elaboração do gráfico que representou nossas áreas de maior e menor aptidão. Vamos dar uma olhada:

Daniel Paulus:




Cristiane Schonhals:




Juliana Vogel:





Pessoal, vocês sabiam que a nossa Miss Santa Catarina 2011 faz faculdade de nutrição? Pois é, isso mesmo, Michelly Bohnen já está quase concluindo o curso de nutrição e em breve estará atuando na área. Mas vocês sabem de que forma ela fez esta escolha? Não? Nós contaremos para você. Atualizados e Antenados entrou em contato com a Miss SC e fez essa e outras perguntas à ela. Veja o conteúdo desta entrevista realizada no dia 22/09/11:


Devido aos preparativos para o Miss Brasil, você trancou o curso de nutrição. Já voltou  à faculdade? 

Já voltei ao curso, e estou completando a minha graduação, a formatura está marcada para o dia 09/12/11

De onde surgiu a escolha deste curso? 

Na hora de me inscrever para o Vestibular surgiram dezenas de cursos interessantes! Acabei fazendo um teste vocacional, que refletiu meus interesses e me confundiu ainda mais! Meu interesse sempre foi a área da saúde, pois sempre amei biologia. Os cursos que tinha dúvida eram, além da nutrição: Medicina, psicologia e educação física. Além disso, tinha interesse por Moda, Estética e Cosmetologia e até mesmo Arquitetura! Foi dificil mas optei por um curso que me despertava maior curiosidade e interesse: a Ciência dos alimentos!! Quando escolhi, procurei uma nutricionista e fiz uma consulta, para ver como funciona a profissão na prática e discuti com ela sobre a profissão - prós e contras.




Você recebeu orientações na escola? 

No Ensino médio são poucas as orientações que podem ser dadas em relação a uma escolha tão particular! Acredito que o papel do professor é orientar justamente isso, que o aluno procure os profissionais das áreas de interesse!


Esta gostando da faculdade de nutrição? 

Sempre amei essa ciência e sem dúvidas serei uma profissional feliz.


Para o seu futuro, pretende seguir esta carreira?

Espero ser uma nutricionista bem sucedida, me especializar em uma área de atuação, sendo que a de maior interesse é nutrição esportiva e estética.
"Muitas pessoas na dúvida de que curso seguir conversam comigo e a primeira pergunta que fazem é: "Quanto ganha um nutricionista?" Posso garantir que em qualquer profissão que você exercer com amor e se caso for um bom administrador e empreendedor, o seu salário será muito bom! Há profissões onde o piso salarial é maior, mas não aconselho ninguém a escolher que rumo profissional tomar apenas pela folha de pagamento!" (Michelly Bohnen) 




O site Mundo das tribos fez uma publicação muito interessante sobre as profissões que estão em alta atualmente, deem uma olhada:
"Ter uma profissão de sucesso é o sonho de qualquer pessoa que deseja se realizar na carreira. O mercado de trabalho tem se revelado cada vez mais competitivo, mas as pessoas que conseguem ocupar bons cargos também se consagram como profissionais bem sucedidos financeiramente.
Na hora de escolher uma profissão para ganhar dinheiro é necessário considerar as expectativas no mercado de trabalho. Algumas áreas necessitam de uma demanda maior de profissionais, enquanto outras estão saturadas e não recompensam bem as pessoas, até mesmo aquelas que são qualificadas.
Escolher a carreira é um dos maiores desafios da vida, envolve o futuro e as chances de prosperar no mercado de trabalho. É importante que a pessoa leve em conta sua vocação, mas reconheça também as profissoes que estão em alta no mercado como uma forma de crescimento.
profissões em alta em 2011 Profissões Em Alta Em 2011Os profissionais mais solicitados no mercado possuem excelentes oportunidades de emprego, sendo em alguns casos disputados pelas empresas empregadoras. São flexíveis, preparados e apresentam uma formação bem embasada para desempenhar as atividades do cargo. As vezes um curso técnico consegue capacitar um profissional bem requisitado no mercado e superar até mesmo as faculdades.
As profissões em alta em 2011 correspondem às áreas mais promissoras, ou seja, aquelas que possuem poucos profissionais para a alta demanda de empregos que necessitam de mão-de-obra especializada. Um setor que se encontra em ascensão é a internet, com seus mecanismos de publicidade online e e-commerce. Os profissionais em Tecnologia da Informação (TI), Farmácia, Consumo, Telecomunicações, Energia, Meio Ambiente, Transporte e Construção Civil são bem requisitados.
Várias carreiras já estão saturadas no mercado de trabalho, o que torna as vagas de emprego disputadas e o salário desvalorizado. Trabalhar com uma profissão que está em alta é o caminho para o sucesso, mas o indivíduo não pode esquecer de que precisa se manter sempre atualizado e investir em especializações.
O profissional mais procurado no mercado de trabalho é o diretor financeiro, que esteja pronto para lidar com os riscos dos negócios da empresa. As profissões relacionadas as a área tributária, jurídica e controladoria também se destacam como ótimas alternativas para crescer profissionalmente nos próximos anos."
Dá uma olhada no vídeo que encontramos no youtube, sobre as profissões que estarão em alta no futuro próximo:





Fazendo uma busca pela web, encontramos diversos testes vocacionais interessantes, porém, um deles chamou a nossa atenção em especial, o teste do site O Meu Futuro, pela forma divertida que ele é realizado. Dê um clique na imagem abaixo e faça o teste.

Outros testes bacanas:
www.oportaldosestudantes.com.br/testevoc.asp
www.colegio24horas.com.br/ogloboestagio/teste.asp
www.carlosmartins.com.br/testevocacional.htm

Outros sites interessantíssimo para o auxilio aos jovens:
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/


Na manhã do dia 23/09, um dos elementos da nossa equipe constatou uma matéria muito interessante enquanto lia o Jornal Expressão. Olha aí:


Por Rosiane Oswald
Coordenadora do curso de administração da FAI.

"Todos nós, ao iniciarmos uma carreira ouvimos dos nossos pais, tios, avos e amigos, que devemos escolher uma profissão que nós gostaremos de trabalhar, "aquilo que você gosta de fazer". Meio confuso e estranho esse tipo de conselho. As organizações nos pagam para fazermos o que é importante para o mercado de trabalho e para a sociedade, o que de fato eles julgam como sendo importante. A pergunta que eu me faço é quem vai limpar a empresa? Ou recolher o lixo? Algo absolutamente necessário, mas que ninguém quer fazer.
E se fizéssemos somente o que gostamos, quem faria o necessário? Médicos precisam atender de madrugada, aos sábados e aos domingos. Administradores passam horas do final de semana pensando em como tomar a decisão certa, professores vão para casa depois de suas aulas e preparam material por horas, não por que gostam, mas por que precisa ser feito.
Na minha concepção, merecem mais respeito todos os altruístas que fazem o que tem que ser feito do que todos aqueles "profissionais" que dizem que fazem só o que gostam. Hospitais, empresas e entidades são exemplos dos que estão aí para fazer o necessário.
Mas isso não significa que teremos que trabalhar em algo que odiamos pelo resto da vida, ou que não vemos sentido algum, significa que é um exército de aprendizado, de aprender a gostar do que se faz. E não é um trabalho difícil, é fazer bem, com excelência, que aprenderá a sentir o gosto do trabalho de qualidade, e este sim, não tem preço.
Escuta-se muitos profissionais reclamando do seu trabalho, isso acontece quando a pessoa não se prepara o suficiente, não estuda, não se aperfeiçoa, não se dedica o suficiente e acaba odiando fazer aquilo que faz mal.
É bem provável que na vida a gente vá fazer muitas coisas chatas de serem feitas, independente de qual sejam elas: dedique-se, esmere-se, procure a perfeição naquilo que faz, envolva-se, seja responsável e ético e respeite determinados valores, por que simplesmente vale a pena ser feito.
Pode ser que com isso você não fique rico, mas ficará feliz. Viva a sua vida profissional e pessoal com este objetivo, por que deste modo é bem provável que nada vai te faltar, por que hoje, se paga bem quem faz as coisas bem feitas e não aqueles que fazem somente o que gostam."

É isso aí galera, a equipe Atualizados e Antenados espera ter auxiliado vocês, principalmente os jovens, que são o assunto em questão nesta matéria, para que tenham tirado parte de suas dúvidas e validado alguma das orientações propostas nesta postagem. Um forte abraço a todos, nos vemos na próxima postagem, que será feita no dia 27/09 tratando de um tema bastante interessante, até lá.

1 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Daniel, Cristiane e Juliana!!!! Esta muito bom este material!!!!!! Trabalho de "gente grande"!!!! Estou orgulhosa de vcs!!!
Abraço. Valicir

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